E eu ainda consigo sorrir...
Hoje eu me senti tão só, nem as imagens da janela do meu quarto me confortam. E tudo vai indo muito bem, o trabalho está cada vez mais sendo consolidado, as perspectivas tornam-se realidade, mas tudo está tão calmo. O silêncio da minha própria voz me denuncia. Estou só.
Um fim de semana que começou bem, na sexta-feira encontro com clientes e acordos muito promissores fechados. A noite um cinema, ir ao cinema sozinho tem se tornado costumeiro para mim. É interessante como em pleno ano de 2005 ainda vemos pessoas olharem com desconfiança um homem sentar-se só para assistir a um filme. Chega a ser algo preconceituoso todos que caminham em sua direção ao perceber-lhe só afastam-se como se fugindo de algum perigo. Será que todos os solitários são maníacos inveterados, tarados ou algo semelhante? Não pode alguém estar simplesmente só.
O programa era para ser divertido, assistir a um filme qualquer, e voltar para casa com a mente vazia. Mas passei todo o tempo a analisar o comportamento das pessoas no cinema. Por fim tirei a gravata e relaxei colocando os pés na poltrona a minha frente. Sentí-me como o menino de antes que matava aula para ir ao cinema. Eram tempos de muita alegria e descontração, tudo era motivo de piada e a turma crescia a cada dia. Hoje o tempo é de silêncio e introspecção.
O sábado foi de arrumação, resolvi mudar tudo, joguei papeis no lixo e mudei a posição dos móveis do meu quarto. Coisa de quem quer ter um resultado imediato quanto à mudança que se desenvolve internamente. No fim da manhã tudo estava arrumado, as roupas devidamente organizadas, e tudo parecia novo. Menos os meus conflitos.
À tarde do sábado foi de futebol, jogo do Náutico, o adversário era o Guarani de Campinas, é sempre bom enfrentar os times de São Paulo, a impressa nacional tende a dar como certa a vitória do eixo sul-sudeste contra os times do nordeste. Nada melhor do que calar a boca destes jornalistas que imaginam que vivem no centro do mundo e que tudo gira em torno deles. Depois da vitória alvirrubra fomos todos comemorar tomando umas e outras.
Enquanto a cerveja era gelada o assunto estava quente. Paternidade, todos relatavam suas experiências de pai, desde a concepção até o nascimento, passando pela educação dos filhos. Fiquei impressionado ao ouvir de um amigo como é ínfima a nossa contribuição à natividade, apenas alguns meros quinze minutos de participação, todo o resto é obra da fêmea. Somos quase dispensáveis nesse processo, uma vez feita a fecundação poderíamos, a exemplo da aranha viúva negra, ser dispensados. O mais curioso era o tom solene em que se chegava a conclusão de que os filhos são sempre das mães. Por fim alguém vaticinou: mãe só tem uma, pai é todo aquele que cria. Muito profunda a frase considerando o estado de lucidez geral. Era a minha deixa, fui pra casa...
No fim de tudo ficou a impressão de que é preciso muita paciência para suportar os dias que virão. Todo o caminho a ser percorrido deverá ser a passos lentos e firmes, passos de bebê, pequenos avanços, grandes obstáculos vencidos. O importante não é o quanto avançar, mas avançar sempre.
Hoje eu ouvi essa música cantada pela Zizi Possi, não sei quem é o autor. A música é linda e a interpretação da Zizi Possi é divina.
Pelo amor de Deus,
Um fim de semana que começou bem, na sexta-feira encontro com clientes e acordos muito promissores fechados. A noite um cinema, ir ao cinema sozinho tem se tornado costumeiro para mim. É interessante como em pleno ano de 2005 ainda vemos pessoas olharem com desconfiança um homem sentar-se só para assistir a um filme. Chega a ser algo preconceituoso todos que caminham em sua direção ao perceber-lhe só afastam-se como se fugindo de algum perigo. Será que todos os solitários são maníacos inveterados, tarados ou algo semelhante? Não pode alguém estar simplesmente só.
O programa era para ser divertido, assistir a um filme qualquer, e voltar para casa com a mente vazia. Mas passei todo o tempo a analisar o comportamento das pessoas no cinema. Por fim tirei a gravata e relaxei colocando os pés na poltrona a minha frente. Sentí-me como o menino de antes que matava aula para ir ao cinema. Eram tempos de muita alegria e descontração, tudo era motivo de piada e a turma crescia a cada dia. Hoje o tempo é de silêncio e introspecção.
O sábado foi de arrumação, resolvi mudar tudo, joguei papeis no lixo e mudei a posição dos móveis do meu quarto. Coisa de quem quer ter um resultado imediato quanto à mudança que se desenvolve internamente. No fim da manhã tudo estava arrumado, as roupas devidamente organizadas, e tudo parecia novo. Menos os meus conflitos.
À tarde do sábado foi de futebol, jogo do Náutico, o adversário era o Guarani de Campinas, é sempre bom enfrentar os times de São Paulo, a impressa nacional tende a dar como certa a vitória do eixo sul-sudeste contra os times do nordeste. Nada melhor do que calar a boca destes jornalistas que imaginam que vivem no centro do mundo e que tudo gira em torno deles. Depois da vitória alvirrubra fomos todos comemorar tomando umas e outras.
Enquanto a cerveja era gelada o assunto estava quente. Paternidade, todos relatavam suas experiências de pai, desde a concepção até o nascimento, passando pela educação dos filhos. Fiquei impressionado ao ouvir de um amigo como é ínfima a nossa contribuição à natividade, apenas alguns meros quinze minutos de participação, todo o resto é obra da fêmea. Somos quase dispensáveis nesse processo, uma vez feita a fecundação poderíamos, a exemplo da aranha viúva negra, ser dispensados. O mais curioso era o tom solene em que se chegava a conclusão de que os filhos são sempre das mães. Por fim alguém vaticinou: mãe só tem uma, pai é todo aquele que cria. Muito profunda a frase considerando o estado de lucidez geral. Era a minha deixa, fui pra casa...
No fim de tudo ficou a impressão de que é preciso muita paciência para suportar os dias que virão. Todo o caminho a ser percorrido deverá ser a passos lentos e firmes, passos de bebê, pequenos avanços, grandes obstáculos vencidos. O importante não é o quanto avançar, mas avançar sempre.
Hoje eu ouvi essa música cantada pela Zizi Possi, não sei quem é o autor. A música é linda e a interpretação da Zizi Possi é divina.
Pelo amor de Deus,
não vê que isso é pecado desprezar quem lhe quer bem
não vê Deus até fica zangado vendo alguém abandonado,
pelo amor de Deus.
Ao nosso Senhor
Ao nosso Senhor
pergunte se Ele produziu nas trevas o esplendor,
se tudo foi criado o macho, a fêmea, o bicho, a flor,
criado pra adorar o criador.
E se o criador inventou a criatura, por favor,
se do barro fez alguém com tanto amor para amar nosso Senhor.
Não! Nosso senhor não há de ter lançado em movimento terra e céu,
Não! Nosso senhor não há de ter lançado em movimento terra e céu,
estrelas percorrendo o firmamento em carrossel,
pra circular em torno ao Criador.
Ou será que o Deus que criou o nosso desejo é tão cruel,
mostra os vales onde jorram o leite o mel
e esses vales são de Deus.
Pelo amor de Deus,
Pelo amor de Deus,
não vê que isso é pecado desprezar quem lhe quer bem
não vê Deus até fica zangado vendo alguém abandonado,
pelo amor de Deus.
3 Comments:
O que aconteceu com o e-mail @smart.net.br??
;o)
A Bete esteve aqui e deixou
um beijo!
Faz assim, ó!!!
Respira fundo e dá um grito pro mar...
XÔ DEPRÊ!
Postar um comentário
<< Home